Prevê-se uma transformação em até 25% dos empregos em cinco anos

29 de Janeiro de 2024 | Hever Costa Lima

O trabalho no mundo passa por uma renovação impulsionada pela tecnologia

Crédito: PCH.vector – Freepik.com

Novos trabalhos são impulsionados por avanços tecnológicos e macrotendências globais

O relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023 previu que 25% dos empregos sofrerão mudanças nos próximos cinco anos. Espera-se a criação de 69 milhões de novas funções, e em contrapartida, a eliminação de 83 milhões, resultando em uma redução de 14 milhões de postos de trabalho, segundo a publicação produzida pelo Fórum Econômico Mundial.

As macrotendências, como a transição verde, os padrões ESG e a relocalização das cadeias de suprimentos, impulsionam o crescimento das novas tendencias de trabalho. A adoção de tecnologia e a digitalização levarão a uma grande rotatividade no mercado e necessidade de atualização das habilidades.

Nessa perspectiva, o público 50+ que pensa em mudar de carreira, ou adquirir novas habilidades para se manter ativo nos negócios e no trabalho, poderá se guiar pelas tendências que o relatório sobre o futuro do emprego.

As profissões do futuro que estão ganhando destaque no mercado de trabalho incluem:

  • Desenvolvedor de Softwares: Este profissional é responsável por construir o mundo digital, incluindo sistemas, aplicativos de celular e programas de computador

  • Bioinformacionista: Este profissional cria mapeamentos genéticos para a prevenção de doenças e epidemias.

 

  • Coaching: Com a busca incessante do ser humano pelo total controle de todos os setores de sua vida, o coaching será uma profissão com grande potencial para o futuro.

 

  • Profissional de marketing digital: Com foco em vendas e posicionamento digital, essa profissão já é requisitada atualmente.

 

  • Analista de qualidade: Este profissional é responsável por garantir a qualidade dos produtos ou serviços de uma empresa.

 

  • Analistas de segurança da informação: Estes profissionais protegem as informações de uma organização contra ameaças, vazamentos e ataques.

 

  • Analistas e cientistas de dados: Eles coletam, analisam e interpretam grandes quantidades de dados para ajudar as empresas a tomar decisões informadas3.

 

  • Engenheiro de computação em nuvem: Este profissional ajuda as empresas a mover suas operações para a nuvem.

 

  • Engenheiro de energia: Este profissional trabalha no desenvolvimento de novas fontes de energia e na melhoria das existentes.

 

  • Engenheiros robóticos: Eles projetam e constroem máquinas para automatizar tarefas, melhorando a eficiência e a produtividade.

 

Essas profissões estão ligadas a áreas como tecnologia, saúde, marketing, qualidade e segurança da informação, que são campos em rápido crescimento e transformação. Portanto, essas carreiras oferecem muitas oportunidades para o futuro.

Análise

Saadia Zahidi, diretora executiva do Fórum Econômico Mundial e coautora dos relatórios do Fórum sobre Futuro dos Trabalhos, enfatiza a necessidade de investimento em educação, requalificação e apoio social para garantir a resiliência no futuro do trabalho.

“Os governos e as empresas devem investir no apoio à mudança para os empregos do futuro por meio da educação, da requalificação e de estruturas de apoio social que possam garantir que as pessoas, sobretudo, as maduras, estejam no centro do futuro do trabalho”.

O relatório destaca os desafios de expandir e melhorar a formação técnica e profissional, especialmente na requalificação e aprimoramento da força de trabalho. Isso é particularmente relevante para os colaboradores seniores que estão familiarizados com a cultura organizacional da empresa, mas podem não estar atualizados com as novas tecnologias que automatizam o trabalho. Esses esforços são o ponto de partida para a Aceleradora de Competências, uma iniciativa global do Fórum Econômico Mundial, que será coordenada pelo SENAI no Brasil.

Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do SENAI, enfatiza que a educação deve ser o cerne de qualquer projeto nacional. A Aceleradora visa promover a colaboração entre setores público e privado e estabelecer um ecossistema para análise, tomada de decisão e ações voltadas à requalificação e recolocação de profissionais. A meta do Fórum Econômico Mundial é formar 1 bilhão de pessoas globalmente até 2030.

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