18% das meninas nascidas em 2023 podem viver até os 100 anos, diz pesquisa

20 de Fevereiro de 2025 | Larissa Gabriel Alvares

Uma pesquisa do Office for National Statistics (ONS) revelou que 18% das meninas nascidas em 2023 têm chances de chegar aos 100 anos. Para os meninos, esse percentual é de 11,5%. | Créditos: George Pak – Pexels

ONS projeta aumento da expectativa de vida, mas desaceleração faz um alerta para melhorias no acesso à saúde e qualidade de vida

Uma pesquisa do Office for National Statistics (ONS) revelou que 18% das meninas nascidas em 2023 têm chances de chegar aos 100 anos. Para os meninos, esse percentual é de 11,5%. O estudo acompanha as tendências da longevidade ao longo das décadas e indica que, em média, meninos nascidos em 2023 podem viver até 86,7 anos, e meninas até 90 anos. Para 2047, a expectativa sobe para 89,3 anos entre os homens e 92,2 anos entre as mulheres, embora esses números sejam inferiores às estimativas anteriores, apontando uma desaceleração na longevidade.

O estudo também destaca o aumento na chamada expectativa de sobrevida, que mede quantos anos uma pessoa pode viver a partir de determinada idade. Em 2023, homens de 65 anos têm uma projeção de mais 19,8 anos, e mulheres, de 22,5 anos. Para aqueles que completarem 65 anos em 2047, a expectativa sobe para 21,8 anos entre os homens e 24,4 anos entre as mulheres.

As projeções, baseadas em padrões históricos e tendências de mortalidade, mostram um crescimento médio da expectativa de vida de 1,1% ao ano para pessoas de zero a 90 anos. No entanto, esse ritmo é menor do que o previsto anteriormente, indicando um avanço mais lento na redução da mortalidade.

Apesar dessa desaceleração, os dados confirmam uma tendência contínua de aumento da longevidade. O futuro das próximas gerações dependerá da evolução de fatores como acesso à saúde e qualidade de vida.

Mulheres vivem mais que homens?

Sim. Em uma matéria prévia postada no The Silver Economy, analisamos fatores que contribuem com a maior longevidade das mulheres em relação aos homens. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o fato de os homens se cuidarem menos, por se consultarem com médicos com menor frequência, e consumirem em média cinco vezes mais tabaco e álcool que as mulheres, contribui de forma efetiva para a redução da expectativa de vida masculina.

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The Silver Economy

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